<para>Galáxias elípticas são concentrações esferoidais de bilhões de estrelas que assemelham-se a Conjuntos Globulares em uma grande escala. Elas possuem uma estrutura interna muito pequena; a densidade das estrelas diminui suavemente de centros de concentração para cantos difusos, e elas podem constituir elipses bem alongadas (em sua proporção). Elas tipicamente contém muito pouco gás e poeira interestelar, e nenhuma população de estrelas jovens (apesar de existirem exceções a estas regras). Edwin Hubble refere-se às galáxias Elípticas como galaxias <quote>tipo-cedo</quote>, por acreditar que elas evoluem para tornar-se Galáxias Espirais (que ele chamava de galáxias <quote>tipo-tarde</quote>). Os astrônomos de hoje acreditam que na verdade o que ocorre é o oposto (&ie;, que galáxias Espirais se tornam galáxias Elípticas), mas as denominações de tipo-cedo e tipo-tarde de Hubble ainda são usados. </para>
<para>Uma vez consideradas como um tipo de galáxia simples, as elípticas agora são conhecidas por serem repletas de objetos complexos. Parte desta complexidade é devido a sua história surpreendente: acredita-se que galáxias elípticas são o produto final da união de duas galáxias espirais. Você pode ver um filme MPEG da simulação desta união <ulink url="http://oposite.stsci.edu/pubinfo/pr/2002/11/vid/v0211d3.mpg">nesta página web da NASA HST</ulink> (atenção: o arquivo possui 3,4 MB). </para>
<para>Galáxias elípticas abrangem um grande intervalo de tamanhos e luminosidade, desde Elípticas gigantescas de centenas de milhares de anos luz e cerca de trilhões de vezes mais brilhosas que o sol, até Elípticas anões apenas um pouco mais brilhante que um conjunto globular médio. Elas são divididas em diversas classes morfológicas: </para>
<listitem><para>Objetos imensos e brilhosos que podem medir cerca de 1 Megaparsec (3 milhões de anos luz). Estes titãs somente são encontrados próximos ao centro de conjuntos largos e densos de galáxias, e são o resultado de muitas uniões de galáxias.</para></listitem>
<listitem><para>Objetos condensados com superfície central brilhosa relativamente alta. Eles incluem as elípticas gigantes (gE'e), elípticas de luminosidade intermediária (E's) e elípticas compactas.</para></listitem>
<listitem><para>Esta classe de galáxia é fundamentalmente diferente das elípticas normais. Seus diâmetros estão na ordem de 1 à 10 kiloparsec com superfície brilhosa muito menor que as elípticas normais, fornecendo-nos uma aparência bem mais difusa. Elas exibem as mesmas características de declínio gradual da densidade de estrelas a partir de um núcleo relativamente denso para uma periferia difusa.</para></listitem>
<listitem><para>Possuem luminosidade extremamente baixa, baixa superfície brilhosa e somente são observadas na vizinhança da Via Láctea, e possivelmente outros grupos muito próximos da galáxia, como o grupo de Leão. Sua magnitude absoluta é de seomente -8 à -15 mag. A galáxia esfeirodal anã de Draco possui uma magnitude de -8,6, tornando-a mais fraca que o conjunto globular médio na Via Láctea! </para></listitem>
<para>Pequenas galáxias que são azuis, algo pouco comum. Elas possuem coros fotométricas de B-V = 0,0 à 0,30 mag, que é típico para estrelas relativamente jovens do <firstterm>tipo espectral</firstterm> A. Isto sugere que as BCDs são estrelas que estão atualmente se formando. Estes sistemas também possuem gás interestelares abundantes (incomum em outras galáxias Elípticas). </para></listitem>
<para>Você pode ver exemplos de galáxias Elípticas no &kstars;, usando a janela Procurar Objeto (<keycombo action="simul">&Ctrl;<keycap>F</keycap></keycombo>). Procure por NGC 4881, que é a galáxia Gigante cD no conjunto de galáxias Coma. M 86 é uma galáxia Elíptica normal no conjunto de galáxias Virgo. M 32 é uma Elíptica anã que é um satélite de nossa vizinha, a galáxia Andrômeda (M 31). M 110 é outra satélite da M 31 que é um galáxia esferoidal anã no limite (<quote>limite</quote> porque ela é um pouco mais brilhosa que a maioria das outras esferoidais anãs). </para>